segunda-feira, 19 de abril de 2010


Normais manhãs de outono em que acordo esperando a borracha do tempo passar. Está atrasada, mesmo sem ter hora marcada para chegar. Enquanto isso, troco idéias com o espectro do arrependimento, que poucas coisas boas têm para me falar. Anunciou-se a chegada de uma nova fase. Realizaram-se sentimentos ainda piores. Mas é aquela velha história, como dizia o Simonal. “Nem vem que não tem. Para virar cinza minha brasa demora”. Assim como a borracha do tempo, também sem consideração, que com a minha cara insiste em fazer hora. Não faz o que fala e não fala o que faz. Bom mesmo seria se ainda fosse há seis meses atrás.

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