sexta-feira, 30 de abril de 2010

Se um dia eu Chico fosse

"E pela minha lei, a gente era obrigado a ser feliz. Mas agora, por favor, deixe em paz meu coração, que ele é um pote até aqui de mágoa. E qualquer desatenção, faça não, pois pode ser a gota d´água. Éramos nós, estreitos nós. Enquanto tu és laço frouxo. Quando é lição de esculacho, olha aí, sai de baixo que eu sou professor! Eu semeio vento na minha cidade. Vou pra rua e bebo a tempestade! Talvez o mundo não seja pequeno, nem seja a vida um fato consumado. Há de haver algum lugar, um confuso casarão onde os sonhos serão reais e a vida não. Deixa balançar a maré e a poeira assentar no chão. Pra se viver do amor há que esquecer o amor. Eis o malandro na praça outra vez. Caminhando na ponta dos pés como quem pisa nos corações. Minha cabeça de noite batendo panelas provavelmente não deixa a cidade dormir. Agora, falando sério, eu queria não falar falando sério. Chega de mágoa, chega de tanto penar. Me dê só um dia e eu faço desatar a minha fantasia”; aqui, nesse lugar:


Hasta el regreso.


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