quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Utilidade pública


Hoje o post foi escrito exclusivamente para vocês. Há mais de cinco anos atrás, nascia o primeiro esboço do O Binóculo, veículo on-line criado por companheiros de turma na faculdade que, lapidações mais tarde, tornou-se uma bacana revista digital sobre cultura geral; que reunia textos com juízo de valor sobre o cotidiano, música, cinema, esportes, artes visuais, literatura, entre outros assuntos. Além de entrevistas, ensaios fotográficos e reportagens especiais. Chegou até a produzir versões para impressão. Chegou até a ganhar o prêmio PQN, em 2008.

Eu, assim como meus dois parceiros neste blog, produzia textos jornalísticos opinativos (artigos, editoriais, críticas culturais) e literários (crônicas, contos, poesias). Alcancei a função de editor-chefe no último ano de sua existência e fui lá receber o prêmio ano passado no Sesi Minas; o que foi motivo de comemoração – sim – para toda a equipe.

A idéia daquele espaço, resumidamente, surgiu da necessidade de os alunos publicarem, em algum lugar, o material que produziam dentro da sala de aula. O idealizador, Rodrigo Saturnino, reuniu um grupo de colegas e, juntos, formaram o O Binóculo. Durante os cinco anos de vida, vários escritores (ou aspirantes a tal alcunha), de alguns lugares da cidade, do estado, do país e do mundo passaram por lá. O que resultou numa coletânea heterogênea de textos com muita coisa boa. Não tudo, obviamente. Mas quase!

Vira e mexe me lembro como eu gostava dele, como ele tinha futuro, como ele acabou cedo e como posso fazer para revivê-lo. O motivo deste post é, nada mais nada menos, que prestar uma homenagem póstuma ao querido 'Bino', como era carinhosamente chamado por aqueles que tomavam conta do ‘empreendimento virtual’, além de divulgar que muitos dos vários textos que lá estiveram ainda estão disponíveis para leitura. Divagações à parte, deixo aqui a coletânea que fizemos após a morte prematura do site, para que, apesar da imensa falta, vocês leitores possam ter registros do que foi o O Binóculo.

Para navegar por esses textos (inclusive dos três autores que aqui escrevem) basta clicar aqui.

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