terça-feira, 7 de julho de 2009

De caju


você é assim, como caju pra mim.
tecido forte.
mas, como eu em você,
em minha terra, o caju não tem sorte.

os veleiros que passam
rasgam o vento.
eu, já sentado,
apenas deito e penso

o conforto da saudade
não me basta.
em pedra, água e mato
ela se transforma, vasta!

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