A insegurança é – também – diretamente proporcional à evolução do sentimento. Explica-se, assim, a carência aparentemente sem motivos, a persistência dolorosa dos pés atrás, o medo do desenvolvimento daquilo que se sente e a sensação covarde da desistência.
De início, palavras se mostram suficientes. Posteriormente, acontece que gestos e atitudes tornam-se meio que necessários; tanto para abalizar aquilo outrora dito ou apenas para demonstrar reciprocidade sem maiores pretensões. Bom seria se, doravante, todos assim enxergassem e compreendessem este imbróglio. Boa parte da fábula que envolve relacionamento homem x mulher seria dissolvida.
Concomitantemente, pior que isso são aqueles que, como eu, fingem entendimento nas coisas quando, na verdade, não passam de exemplares taciturnos, taludos e ventrudos desses quiprocós mundanos e que ficam mirabolando relações diretas ou inversas sobre aquilo que sentem ou deixam de sentir.
Alan, e não é que vc tem toda. Passo momentâneamente (assim espero) por esse processo.
ResponderExcluirSábias palavras...